Uma história estranha e assustadora está a causar espanto entre os moradores da aldeia de Bukima, na região de Mwanza, norte da Tanzânia.
Uma jovem chamada Neema Mussa, de 25 anos, contou que vinha trocando cartas e mensagens por telefone simples com um homem chamado Juma Salum, um suposto comerciante que dizia viver em Musoma. O que ela nunca imaginou é que o homem já estava morto há dois anos.

Segundo Neema, tudo começou quando ela recebeu uma ligação de um número desconhecido. A voz era calma e educada. O homem dizia gostar de conversar e pediu para continuarem a trocar mensagens. “Ele falava com respeito, contava que vivia sozinho e que tinha vontade de conhecer-me pessoalmente. Com o tempo, comecei a sentir algo por ele”, contou Neema.

Durante meses, as conversas foram diárias. Ele mandava pequenas mensagens de boa noite e dizia que, um dia, viria à aldeia para conhecê-la. Mas sempre havia um motivo para adiar a visita.

Cansada da espera, Neema decidiu viajar até Musoma para o procurar. Levou o nome completo e o número de telefone para tentar encontrá-lo. Ao chegar, pediu informações a um comerciante local, que ficou em silêncio por alguns segundos antes de dizer:

“Esse homem que estás a procurar… Juma Salum? Ele morreu. Foi enterrado há dois anos.”

Confusa e sem acreditar, Neema foi levada até a família dele. Lá, a mãe de Juma confirmou a história. Mostrou o túmulo do filho e até o mesmo número que Neema usava para falar com ele — guardado no velho telefone do falecido.

“Não sei explicar. Ele usava o mesmo jeito de falar, as mesmas palavras. Até me contou coisas que só alguém da família poderia saber”, disse a jovem, emocionada.

Desde então, a aldeia vive dias de espanto. Alguns vizinhos acreditam que o espírito de Juma voltou para cumprir uma promessa de amor não terminada. Outros dizem que se trata de feitiçaria ou manipulação espiritual, algo que não deve ser tomado como brincadeira.

O ancião da aldeia, Mzee Kondo, comentou o caso:

“Há coisas que o mundo dos vivos não entende. Às vezes, os mortos encontram caminhos para voltar a falar. É por isso que sempre avisamos os jovens para não confiarem em vozes que aparecem do nada.”

Desde o ocorrido, Neema evita atender chamadas de números desconhecidos. Ela afirma que, nas últimas noites, ainda recebe toques breves no celular — sempre no mesmo horário, por volta da meia-noite.

“Quando atendo, só ouço o vento… e depois o telefone desliga sozinho”, contou, visivelmente assustada.

A história de Neema Mussa e Juma Salum já é contada de boca em boca em toda a região de Mwanza, e muitos moradores vão até o túmulo do homem para tentar entender o que realmente aconteceu. Ler artigo completo…

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